Reportagem no telejornal destaca a sexta edição do dia sem pressa. Vídeo completo disponível aqui. Reportagem do G1 disponível aqui.
Dia sem pressa: São Paulo recebe evento que desafia população a tentar desacelerar o corpo e a mente
O desafio é lentamente aquietar. Alongar o corpo. E o mais difícil: parar de se preocupar e focar no presente. O dia sem pressa é uma ideia do Instituto Desacelera.
Por Jornal Nacional
11/11/2023 21h26 Atualizado há 19 horas
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Dia sem pressa faz pessoas desacelerarem em meio ao ritmo de vida incessante do dia a dia
Neste sábado (11), em São Paulo, algumas pessoas aderiram ao “dia sem pressa” e participaram de atividades para desacelerar o corpo e a mente.
Na cidade com fama de que não para, se obrigar a fazer isso uma vez ou outra pode ser bom.
Jornal Nacional: Diz que aqui é o dia sem pressa hoje?
Carla Duarte, administradora: É. Pra gente, acho que, conhecer formas de aquietar a alma.
Dia Sem Pressa: campanha quer desacelerar o ritmo dos paulistanos — Foto: Reprodução/Jornal Nacional
Neste sábado (11), teve um festival de cultura slow – que em inglês significa lento, em uma unidade do Sesc em São Paulo. O dia sem pressa é uma ideia do Instituto Desacelera.
“Desacelerar não é a gente ser devagar, ficar preguiçoso. É a gente recobrar a consciência. Ser gente, descansar, poder ter uma vida mais equilibrada e sair da correria do automático”, explica a porta-voz do dia sem pressa, Michelle Prazeres.
O desafio é lentamente aquietar. Alongar o corpo. E o mais difícil: parar de se preocupar e focar no presente. Não precisa ficar parado.
A Amanda Basani trouxe os dois filhos para uma oficina de cadernos.
“Você estar presente numa coisa que você está fazendo, descobrindo vontades, forma de trabalhar, questões importantes para você colocar nesse trabalho, né, você consegue quando você para, né? Quando você está num lugar mais tranquilo, quando você foca em uma atividade”, diz.
Dá para ter menos pressa também nas tarefas do dia a dia. A equipe do Jornal Nacional conheceu um pessoal que está aprendendo sobre a compostagem do lixo orgânico. Em outro grupo, a ideia é de um jardim comestível em casa, uma horta. E para fazer tudo isso a gente é obrigado a lidar com o tempo da natureza e isso ajuda a desacelerar.
Outra grande lição do dia sem pressa: respeitar o tempo do outro.
“Por exemplo, eu já estou montando, tem um que está colando, e tem outra que está escolhendo. Cada um no seu tempo. Acho que essa é a premissa, quando se fala sem pressa, né?”, diz a analista de comunicação Marisa Bianowski.
“Não sou só eu que estou acelerada. Então não sou eu sozinha que vou desacelerar. Por isso que a gente acredita muito que a gente tem que criar oportunidade do que a gente chama de democratização do bem estar, da saúde mental e do cuidado. Pra que mais pessoas possam entender que a desaceleração mais do que uma possibilidade é a saída que a gente tem como humanidade”, diz Michelle Prazeres